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Tomas Pereira, the Jesuit missionary of Portugal, entered the Chinese mainland during the reign of Emperor Kangxi in the Qing Dynasty. He lived in Beijing for 37 years and like his predecessors, Matteo Ricci, Alvaro Semedo and other Jesuits, he was not only a missionary, but also an observer, a researcher and a builder of Chinese Culture. Buddhism, introduced into China in the Han dynasties, had become one of the major sects in China, aroused his great attention. Pereira studied and observed the Chinese culture so heterogeneous as Christianity with vision of a Western missionary. This article intends to examine and discuss his understanding of Chinese Buddhism, based on the “Treatise of Chinese Buddhism” authored by Tomás Pereira.
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Abstract In modern scholarship, much ink has been spilled over the significance of St. Augustine in the history of Western philosophy and theology. However, little effort has been made to clarify the legacy of Augustine in East Asia, especially his contribution to China during the early Jesuit missionary work through the Maritime Silk Road. The present article attempts to fill this lacuna and provide a philosophical analysis of the encounter of Chinese indigenous religions with St Augustine, by inquiring into why and how Augustine was taken as a model for the Chinese in their acceptance of the Christian faith. The analysis is split into three parts. The first part reflects on the contemporary disputations over the quality of the paraphrasing work of the early Jesuits, analyzing the validity of the allegedly careless inaccuracies in their introduction of Augustine's biography. The second part analyses some rarely discussed Chinese translations of Augustine, which I recently found in the Nanjing Union Theological Seminary, with particular focus on their ideological context. In particular, the paraphrased text concerning Augustine's theory of sin and the two cities will be highlighted. The third part goes a step further in exploring the reason why Augustine was considered an additional advantage in dealing with the conflicts between Christian and Confucian values. The primary contribution this essay makes is to present a philosophical inquiry into the role of Augustine in the early acceptance of Christianity in China by suggesting that a strategy of “Confucian-Christian synthesis” had been adopted by the Jesuit missionaries. Thereby, they accommodated Confucian terms without dropping the core values of the orthodox Catholic faith. The conclusion revisits the critics’ arguments and sums up with an evaluation of the impact of Augustine's religious values in the indigenization of Christianity in China.
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Na história colonial do Extremo Oriente, durante os séculos XVI e XVII e na história dos missionários católicos, o Padroado ocupa uma posição muito importante. Portugal, Espanha, França e a Santa Sé realizaram uma intensa competição pelo Padroado, o que teve uma profunda influência na história. Espero, através desta dissertação, conhecer melhor a história do Padroado Português no Extremo Oriente, bem como através da investigação dos documentos e outros materiais encontrados resumir os impactos do Padroado Português e os seus papéis nas ex-colónias ultramarinas, particularmente dando atenção à forma como Portugal completou o domínio colonial de Macau no período das dinastias Ming e Qing. O primeiro capítulo introduz algumas possibilidades sobre o ensino das relações históricas sino-portuguesas na aprendizagem do português. O segundo capítulo refere a influência e o papel de Portugal no processo de desenvolvimento do Padroado português, a intenção do Papa na concessão do Padroado do Extremo Oriente a Portugal, os impactos do acesso ao Padroado do Extremo Oriente a Portugal. Foi feita também uma análise de várias atividades seculares do Padroado do Extremo Oriente em que os missionários portugueses participaram. No terceiro capítulo é abordada principalmente a relação entre Portugal e a China durante as dinastias Ming e Qing, e como Portugal entrou em Macau com sucesso e esta se tornou numa das suas colónias ultramarinas. O último capítulo resume o importante papel desempenhado pelo Padroado do Extremo Oriente no processo colonial no exterior e apresenta a análise feita, com base nos dois capítulos anteriores, do estabelecimento e manutenção de relações de negócios, fornecendo informações de negócios e participação na administração colonial, assim como o envolvimento em atividades de negócios e outras atividades seculares. É referida a eficácia secular do Padroado do Extremo Oriente e a sua ajuda na consolidação e desenvolvimento dos interesses coloniais portugueses no Extremo Oriente.
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Qual o processo de definição urbanística das cidades construídas pela presença portuguesa no Oriente, entre 1503 e 1663? é a questão fundamental a que esta tese se propõe dar uma resposta, com o objetivo de preencher uma das lacunas que persiste no tema do universo urbanístico português: o conhecimento cabal do elo asiático dentro da problemática da urbanística portuguesa. Entre o estabelecimento do primeiro núcleo urbano, Cochim, em 1503, e a sua capitulação para a Companhia das Índias Orientais holandesa, em 1663, enquadra-se o tempo forte da instalação dos portugueses na Ásia, decorrente da Expansão marítima. O objetivo é analisar, dentro da problemática disciplinar do urbanismo, esta fase de instalação, coincidente com a urbanização dos núcleos onde se instalou a presença portuguesa e se deu o seu alargamento para os territórios envolventes. Cidades cabeças de territórios, ancoraram em terra a rede marítima que serviu a empresa da Expansão e, em grande parte sem uma solução de continuidade, vincularam materialidades e comunidades num tempo longo, extensível ao dia de hoje. A dimensão que a Ásia urbanizada acarreta no estudo da urbanística, em particular, pelo confronto e convívio que ocorreu para ser possível a instalação e permanência portuguesa, amplifica a reflexão e o discurso das relações ou disparidades entre culturas urbanísticas e, assim, o âmbito da própria cultura urbanística portuguesa. As afinidades que as comunidades contemporâneas têm com o espaço que habitam, veem e sentem, passam, de igual modo, pelo entendimento e avaliação não só do resultado no presente, mas dos processos que lhe deu origem e transformou. Porque a urbanística é tão só uma pequena parte da cultura, que informa e forma a identidade de uma comunidade. O registo urbanístico que ficou, e aquele que foi rasurado, no fundo, o património urbanístico, tal como o património material, a língua, a gastronomia, a religião, entre outros, tem assim uma aplicação direta em disciplinas cujos conteúdos culturais e sociais são o mote e nas decisões políticas que gerem os espaços e comunidades urbanos. O esclarecimento destas questões e a variedade dos objetos impôs trilhar a análise num horizonte geográfico alargado, determinando, quase de seguida, quais os núcleos urbanos que valeriam um olhar mais profundo. Cochim, Colombo, Malaca, São Tomé de Meliapor e Macau são os objetos que, constituindo-se como uma rede urbana com variantes, melhor articulam os diversos enquadramentos regionais nos quais existe(m) a(s) rede(s) urbana(s) asiática(s) onde foi exercida influência portuguesa. A variedade definiu, de igual modo, a estratégia da análise. A cada caso corresponde um estudo morfológico dos programas e malhas urbanos, focando-se o como, em que condições, quem e quando se pensou e fez a cidade, e como a partir dessas matrizes ela evoluiu. Extrapola-se depois, nos casos que assim o exigem, numa análise da interferência portuguesa no território envolvente, os arrabaldes e o termo. A par e passo a todo este processo é desenhada a história numa base operativa que, tal como o texto, é uma ferramenta de interpretação e de consolidação do conhecimento. Por fim, uma leitura de confronto entre os objetos visa expor os tipos, os mecanismos de atuação, as particularidades que conduziram o desenho urbano, e o nível de intromissão nos territórios. Em resumo, informa o processo de definição urbanística, o qual abre a discussão para dois âmbitos que lhe estão intimamente relacionados: a cultura e o património urbanísticos, que são simultaneamente produtores e produtos dos processos.
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Em meados do século XX, Macau entra num período culturalmente florescente. O conhecimento da língua e da cultura chinesas é apreciado. São muitas as traduções para o português, publicadas em diversos jornais, revistas e livros em Macau, pela elite macaense. A editora Colecção Notícias de Macau publica vinte e três volumes de escritos e tradução, a maioria dos quais é sobre a China e Macau, de autoria de Luís Gonzaga Gomes (1907-1976) – filho da terra. É de destacar que não é por acaso que Luís Gonzaga Gomes escreve artigos temáticos sobre a China e Macau, nem traduz obras clássicas da China somente por motivos pessoais. Tais iniciativas são uma medida estratégica de conciliação da comunidade macaense com a comunidade chinesa, que, por sua vez, contribui para a reflexão e construção da identidade macaense, especialmente, ao longo das convulsões socias, jurídico-políticas e étnicas que marcam estas décadas. O presente estudo pretende usar os conceitos como identidade, imagem e tradução, cruzando os Estudos de Imagens com os Estudos Descritivos de Tradução, para analisar as imagens construídas pelas obras de Gonzaga Gomes. Apresenta o resultado de pesquisa de arquivo para a identificação das publicações de Gonzaga Gomes e procede a uma análise paratextual e textual, a fim de desvendar as considerações poéticas e ideológicas de Gonzaga Gomes sobre a identidade macaense.
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The office of the procurator of the papal Sacred Congregation for the Propagation of the Faith (Sacra Congregatio de Propaganda Fide) offers a unique case study of noncommercial interloping in the long eighteenth century in the Pearl River Delta, and reveals the complexity and fluidity of life at the intersection of Asian and European maritime environments in that special human ecosystem. The oceanic infrastructure of the Age of Sail and the Sino-Western trade system in Canton sustained the Catholic missionary enterprise in Asia, and the professional figure of the procurator represented its economic and political linchpin. Procurators were agents connected with both European and Qing imperial formations, yet not directly at their service. They utilized existing maritime trade networks to their own advantage without being integral parts of those networks’ economic mechanisms. All the while, they subverted Qing prohibitions against Christianity. Using sources preserved in Rome, this article offers new insights into the global mechanisms of trade, communication, and religious exchange embodied by the procurators-interlopers and their networks, with significant implications for the history of the Sino-Western trade system, Qing policies toward the West and Christianity, and the history of Asian Catholic missions.
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A survey of the latest scholarship on Catholic missions between the 16th and 18th centuries, this collection of fourteen essays offers a global view of the organization, finances, personnel, and history of Catholic missions to the Americas, Africa, and Asia.
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Nos impérios ibéricos da Época Moderna, a criação de dioceses correspondia à continuação da política de apropriação dos espaços imperiais, integrando- -os nas lógicas de governo das monarquias católicas e densificando a malha jurisdicional que recaía sobre cada território. Na Ásia portuguesa, a construção da rede diocesana seguiu de perto os ritmos de expansão geográfica do Coroa Portuguesa, implementando novos bispados em zonas que era necessário reenquadrar administrativamente. No caso do bispado de Macau (1576), bem como do Japão (1588), o envio de bispos foi também um modo de dar resposta às necessidades do labor evangelizador que se apresentava profícuo, procurando dar-lhe maior apoio e consistência, ao mesmo tempo que se reforçava a autoridade régia sobre os territórios, diminuindo, mas não anulado, a autonomia dos comerciantes locais e da Companhia de Jesus.
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This handbook is currently in development, with individual articles publishing online in advance of print publication. At this time, we cannot add information about unpublished articles in this handbook, however the table of contents will continue to grow as additional articles pass through the review process and are added to the site. Please note that the online publication date for this handbook is the date that the first article in the title was published online. For more information, please read the site FAQs.
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"Falar de Memória" é um programa de Hugo Pinto com a participação do jornalista e investigador João Guedes. Semanalmente, a revisitação do passado de Macau através das histórias que têm como protagonistas personagens e lugares que ainda perduram na memória. Esta edição foi para o ar na Rádio Macau no dia 14 de Dezembro de 2017.
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The circulation of Western knowledge (in its broadest sense) can be described from various angles. Relying on an overall evidence collected in the last 20 years, I focus on the various routes (especially less well-known “viae”), the media used as carriers (printed books; periodicals; correspondence; illustrations; objects and instruments; oral contacts), and the places where these exchanges happened. Particular attention I pay to the two-sided character of this exchange and the ‘intercultural’ crossing and interaction between Western / Chinese books, illustrations, and forms / techniques of knowledge. All in all, this evidence undeniably shows the primary role of the Jesuit mission as communication route between cultures, the enormous volume of exchanged knowledge and the gigantic personal and collective involvement in this process.
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The experience of Prospero Intorcetta, SJ (1625-96), in the biennium 1671-72, after having been appointed in Canton as Sinicae missionis procurator in 1666, then sent for a crucial mission to Rome, stands in the middle of his biography, just divided into a first decade in Asia, from 1659 to 1669, and the second part of his apostolate in China covering over twenty years, from his return in 1674 until his death in Hangzhou. 1 The specific case I am focusing on here can be of interest with regard to sources of the Jesuit correspondence from China, involving both the Jesuits engaged in Peking or Canton and the European readers variously interested in learning about the Chinese world and grasping at recent news on the progress of evangelization in China
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Jesuit Historiography Online (JHO) is an Open Access resource offering over seventy historiographical essays written by experts in their field. Aimed at scholars of Jesuit history and at those in all overlapping areas, the essays in JHO provide summaries of key texts from the earlier literature, painstaking surveys of more recent work, and digests of archival and online resources. Crucially, the scope of the essays is global: they cover both Anglophone and non-Anglophone sources and scholarship from Europe, Asia, Africa, and the Americas. The result is much more than a bibliographical check-list: authors explore trends in Jesuit historiography and provide a nuanced, systematic, and in-depth analysis of what has been written—when, why, and by whom—about arguably the most prolific, diverse, and wide-ranging religious order within the Roman Catholic tradition. JHO is available in Open Access thanks to generous support from the Institute for Advanced Jesuit Studies at Boston College.
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Este livro reúne contributos sobre o Padroado e sobre as missões, revisitando conceitos e perspectivas sobre o tema. Tratam-se aspectos tão diversificados como o culto e a religiosidade; a arte e a cultura; as missões e o império; a relação da monarquia com a Santa Sé e do Padroado com a De Propaganda Fide; a formação do clero nativo e a acção dos catequistas, a criação de seminários e o percurso atribulado das estratégias do Padroado; os caminhos do poder e os confrontos institucionais, os factos e as doutrinas.
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