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Francisco de Lucena. (1634). Portaria passada por Francisco de Lucena em que declara que El-Rei que Deus haja, havendo respeito aos serviços que D. Pedro de Mascarenhas e D. Fernando de Mascarenhas, filhos de D. Nuno de Mascarenhas, fizeram nas partes da Índia, e serem mortos no mar de Malaca no ano de 1606, pelejando com os Holandeses, fez mercê ao dito D. Nuno de Mascarenhas, seu pai, da Capitania da Fortaleza de Ormuz por dois triénios para dois filhos seus, um barão e outro fêmea, para seu casamento, um triénio para cada um; o 1^o. na vagante dos providos antes de 8 de Fevereiro de 1614 e o 2^o na vagante de 9 dias do mesmo mês de Fevereiro do dito ano. Tem declaração de que, quem entrar no l^o. triénio pagará as dívidas do filho mais velho e quem entrar no 2^o. pagará as dívidas do outro filho. Declara El-Rei em 1622 que a mercê daquele 1^o. triénio se verifica em D. Francisco de Mascarenhas e ha por bem que, em lugar de entrar na Fortaleza de Ormuz, entre na de Sofala. E lhe faz mais a mercê de que, não entrando em sua vida nela, a possa testar a um filho, ou para casamento de uma filha, no tempo e vagante em que a tem. (Cód. CXVl/2-5, fl. 3.). Portugal. Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Évora.

Documento autógrafo.

Carta do rei ao vice-rei da Índia em que encarrega este de conseguir que os moradores de Macau armem, à sua custa, navios destinados a andarem “às presas nos mares do Sul e dessem guarda às embarcações que navegarem para esse Estado e Manila”. À margem, a resposta do vice-rei, de 28 de Novembro de 1634, em que promete satisfazer ao que el-rei pretendia saber sobre a missão do desembargador Sebastião Soares Pais e manifesta a sua grande dúvida em conseguir que os moradores da China armem navios à sua custa. (Liv. Mon., n.^o 19-A, fl. 19, in Bol. Fil. Ult. Port, n.^o 10, pág. 365). (1633). India. Arquivo Histórico de Goa.

Livro das Monções.

Carta do rei ao vice-rei, em que diz ter tomado conhecimento das queixas apresentadas por D. Filipe Lobo contra a cidade de Macau e dos motivos por que D. Lourenço da Cunha e D. Luís de Meneses não quiseram servir na mesma cidade como capitães-gerais. À margem a nota “não se respondeo”. (Liv. Mon., n.^o 19-A, fl. 25, in Bol. Fil. Ult. Port, n. ^o 10, págs. 366-367). (1633). India. Arquivo Histórico de Goa.

Livro das Monções.

Carta do rei ao vice-rei em que o adverte, por não ter feito um regimento para a cidade de Macau e remetido para o Reino a cópia do mesmo. À margem, a resposta do vice-rei, de 28 de Novembro de 1634, em que este diz junto enviar os regimentos que fez para Macau e também o que desembargador Sebastião Soares Pais deixara feito e destinado à Câmara da mesma cidade. (Liv. Mon., n.^o 19-A, fl. 23, in Bol. Fil. Ult. Port, n. ^o 10, págs. 366). (1633). India. Arquivo Histórico de Goa.

Livro das Monções.

Carta do rei ao vice-rei, em que se recusa a permitir a extinção da Câmara de Macau. À margem, a resposta do vice-rei, de 28 de Novembro de 1634, em que expõe as vantagens que havia na extinção das Câmaras nas cidades da Índia, particularmente, da de Macau, e propõe que sobre esta matéria o rei consulte D. Francisco de Mascarenhas, membro do seu conselho em Madrid. (Liv. Mon., n.^o 19-A, fl. 21, in Bol. Fil. Ult. Port, n.^o 10, pág. 366). (1633). India. Arquivo Histórico de Goa.

Livro das Monções.

D. Filipe III. (1633). Requerimento de D. Pedro de Mascarenhas a [D. Filipe III], rei de Portugal e de Espanha, que renova o alvará de 1606/03/06, pelo qual foi concedida a seu tio, D. Pedro de Mascarenhas, a mercê de uma viagem à China. (SR 062 Macau, cx. 01, doc.14) [Requerimento]. Portugal. Arquivo Histórico Ultramarino. http://43.156.68.124/docs/S3KTXUJE/viewer_S3KTXUJE.html

This 17th-century Portuguese colonial administrative document, dated between 1606 and 1634, comprises a series of petitions, royal warrants (alvarás), notarial certifications, and archival annotations originating from the Arquivo Histórico Ultramarino and related repositories in Lisbon. It concerns Dom Pedro Mascarenhas, gentleman of His Majesty’s Household and heir to his uncle of the same name, who petitioned the Crown for confirmation and reissuance of a lost royal licence granted on 30 March 1606 authorising a voyage to China. The documentation further reveals that in 1606, a sum of 600,000 réis was allocated to representatives of Lisbon aboard a ship returning from China via Bandar Abbas, intended initially for Dom Pedro Mascarenhas, son of Dom Jorge Mascarenhas, Count of Castanheira, and later transferable to his nephew, Dom Pedro de Melo Mascarenhas. The petitioner requests legal authority to manage the estate, receive revenues, appoint attorneys, and conduct proceedings before royal judges (ouvidores). Multiple attestations by officials including Manuel Jacome Bravo, Chief Keeper of the Torre do Tombo, and notaries such as Pedro António de Carvalho and Gaspar Maldonado, confirm searches in chancery records and the authenticity of transcribed provisions. Marginalia, fiscal stamps (imposto do sello), and repeated archival markings (AHU, M. das C.) reflect bureaucratic verification processes. The text illustrates the operation of Iberian Union-era colonial administration, particularly regarding maritime privileges, succession rights, and Crown revenue management in relation to India, Malacca, Macao, and Japan.

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D. Filipe Ill. (1633). Requerimento (cópia) de D. Diogo de Castro a [D. Filipe Ill], rei de Portugal e de Espanha, que pede para renunciar noutra pessoa a mercê de uma viagem da China, herdada de seu tio, D. Pedro de Castro. (A.H.U. -MACAU, cx. 1, doc. 13) [Requerimento]. Portugal. Arquivo Histórico Ultramarino.

Carta que Macau escreveu ao vice-rei, sobre as provisões trazidas pelo ouvidor Sebastião Soares Pais, para se tomarem contas aos feitores das viagens do Japão; pede que seja a cidade a continuar a tomar essas contas. (Liv. Mon., n.^o 19-D, fl. 1057, in Bol. Fil. Ult. Port, n.^o 12, pág. 382). (1633). India. Arquivo Histórico de Goa.

Livro das Monções

Carta que os moradores de Macau escreveram ao vice-rei da Índia em que agradecem a boa vontade em lhes fazer mercês; referem ao caso de D. Francisco Mascarenhas; afirmam que foram caluniados e esperam clemência; pedem protecção para a cidade empenhada e cheia de dívidas; sem comércio a cidade de Macau não passará de uma aldeia de pescadores; agradecem a nomeação de D. Jerónimo da Silveira para capitão-geral. (Liv. Mon., n.^o 19-D, fls. 1050-1057, in Bol. Fil. Ult. Port, n.^o 12, págs. 380-382). (1633). India. Arquivo Histórico de Goa.

Livro das Monções.

Carta do rei ao vice-rei da Índia em que pede a relação dos factos ocorridos com o desembargador Sebastião Soares Pais que fora enviado a Macau com a incumbência de perdoar a esta cidade as ofensas que fizera a D. Francisco de Mascarenhas, se se comprometesse a ser de futuro, leal e boa servidora do Estado. À margem, a resposta do vice-rei, de 28 de Novembro de 1634, dizendo junto enviar a relação pedida. (Liv. Mon., n.^o 19-A, fl. 17, in Bol. Fil. Ult. Port, n. ^o 10, págs. 365). (1633). India. Arquivo Histórico de Goa.

Livro das Monções.

Carta do rei ao vice-rei da Índia, em que proíbe, novamente, o comércio de Manila para Macau, tornando o vice-rei responsável pela rigorosa execução desta ordem. À margem, a resposta do vice-rei de 28 de Novembro de 1634, em que diz junto remeter a cópia da ordem régia que estabelecia que as viagens de Macau para Manila fossem por conta da Fazenda Real e afirma ter cumprido tudo o que sobre esta matéria fora determinado. (Liv. Mon., n. ^o 19-A, fl. 15, in Bol. Fil. Ult. Port, n. ^o 10, págs. 364-365). (1633). India. Arquivo Histórico de Goa.

Livro das Monções.

Carta do rei para o vice-rei da Índia em que tomou conhecimento das dificuldades encontradas para se fazer, na Índia, a fundição de artilharia de ferro coado, assim como as negociações com o fundidor de Macau. Refere-se à ida a Macau de Sebastião Soares Pais, com alçada para “devassar os portugueses” e inquirir dos intuitos dos ingleses e holandeses acerca de Macau. Faz considerações sobre o socorro de Macau que se enviou ao rei da China e sobre a melhor maneira de estreitar relações com os seus súbditos. (Liv. Mon., n.^o 18, fl. 23, in Bol. Fil. Ult. Port, n.^o 9, págs. 304-305). (1633). India. Arquivo Histórico de Goa.

Livro das Monções.